domingo, 13 de junho de 2010

Trabalho do documetário- entregue no 5º Semestre

INTRODUÇÃO





O objetivo principal do trabalho é mostrar a importância do estudo do meio ou trabalho de campo como prática de ensino dos conteúdos de Geografia e de outras matérias, assim esta a caracterização do ambiente explorado. Bem como suas transformações devido ao meio social, cultural, econômico que deram as características da atual XV de Novembro, Largo São Francisco (2009 – Faculdade de Direito), Vale do Anhangabaú, Praça da Sé e Pátio do Colégio.
Em questão do que foi trabalhado dentro da disciplina Prática de ensino é o método novo, que o aluno aprende com o concreto assim ele constrói seu conhecimento, o aluno participa da aula por isso ele aprende o que esta sendo passado.
Na disciplina de Meio Ambiente foi trabalhado na pesquisa em questão do que aprendemos no 1º Bimestre foi a poluição, pois tem muita sujeira nas ruas e calçadas isto atrai ratos e baratas, antigamente no local tinha rios e mata e hoje por causa do progresso temos prédios, carros que poluem, poluição auditiva, o desenvolvimento econômico, esta havendo uma degradação no local e etc. Pois a população não tem consciência ambiental e agride o Meio Ambiente daquela forma.
Em relação a disciplina de Geografia foi trabalhado a questão da vegetação de antes e que hoje não existe, o solo do local que mudou, foi passado também a questão de grupo, espaço e tempo que aprendemos no 1º Bimestre.
A disciplina esta ligada a sociedade na natureza, os fenômenos humanos e naturais, homem e o meio, olha a sociedade na sua espacialidade, estuda o espaço geográfico, sendo o palco ou abrigo onde as coisas acontecem.



Rua XV de Novembro

A Rua xv de novembro teve três outros nomes antes de oficialmente ser xv, cada nome teve sua participação na historia devido apolíticas da época.
São elas: Rua Paço Manuel Paes de Linhares nesta época a rua era dividida entre as duas famílias principais de São Paulo posterior a isto foi construída na rua a igreja do Rosário no qual a rua passou a ter o nome de Rosário dos Pretos e não demorou muito para a chegada da monarquia que se instalou no local mudando novamente o nome da rua, para Rua Da Imperatriz e com a proclamação da republica em 1889 a rua passou a ter o nome oficial Rua xv de Novembro que permanece até hoje em comemoração a essa data histórica.
Daí então se deu inicio ao comercio. Daí por diante a rua criou alma nova. O comércio mais ou menos chic localizou-se nela, e foi avançando. Veio calçamento melhor e com a distensão dos espaços que o progresso requeria, a igrejinha teve de ser demolida para que se fizesse em seu lugar a Praça Antonio Prado que deu abertura para a Avenida São João, até então um barranco com ladeira para o Paissandu.
Armarinho, seco e molhados, oficinas pequenas, pelo século XIX, fizeram o orgulho da primitiva Rua da Imperatriz. Depois vieram as lojas de mais luxo, as confeitarias e casas importadoras, já no regime republicano, destacando-se, sobretudo os cafés de mesinha, com média e pão quente.
Já no princípio do século XX, a rua XV de Novembro era a preferida para passeios elegantes. Foi ali o “footing” das moças bonitas e dos pelintras de chapéu de palha, cognominado de “almofadinhas".
Mais tarde, já mais para o nosso tempo, com o fim da administração do prefeito Antonio Prado, as casas comerciais foram desaparecendo para dar lugar a Bancos. A cidade crescia nos fatores econômicos financeiros e era preciso dar vida ativa ao comércio bancário. E até hoje ali proliferam os Bancos, e Bancos. E porque assim se materializou no interesse do cifrão, a antiga preferência social dos freqüentadores jovens passou para Rua Barão de Itapetininga.
Hoje podemos ver as variações de cultura e as mudanças físicas da Rua xv de Novembro como, por exemplo: o Palácio Avenida que fica ao lado do Mc Donald’s.
Também são claras as diferenças sociais que é desde empresários a mendigos.
A Rua xv contribuiu para o desenvolvimento comercial e social de São Paulo tendo em vista o que temos hoje.
Na minha opinião o papel da disciplina Geografia é de suma importância para o estudo, pois assim podemos ter uma compreensão ampla do avanço urbano e os processos atuantes neste espaço.
Estudando sobre a Rua xv de novembro como também sobre outros pontos importantes do centro de São Paulo é que me dei conta que a essa disciplina tem que de fato fazer parte nos níveis fundamental e médio.

Largo São Francisco (2009 – Faculdade de Direito


Neste largo está localizada a Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), a única que por exigência dos estudantes da época não foi transferida para o campus que fica distante aproximadamente 20 km deste ponto. Nesta faculdade se formaram ou estudaram personalidades importantes da nossa história.
Até 1733, a cidade do Rio de Janeiro terminava logo depois da rua da Vala, atual Assembléia. O motivo era simples, um muro, construído a partir de 1713 para defesa da cidade limitava seu crescimento, pois terminava logo atrás da igreja de Nossa Senhora do Rosário. Em 1733, o General Gomes Freire de Andrade, Conde de Bobadela, Governador e Capitão General da parte sul do Brasil, ordenou sua demolição, haja vista a inutilidade do mesmo.
Todas as nascentes situavam-se fora das muralhas, e estas era tão mal construído que costumavam desabar com as chuvas sobre as casas que, em tese, deveriam resguardar. Postos os muros abaixo, diversos terrenos foram logo aforados e ocupados com arruamentos. Atrás da Igreja de Nossa Senhora do Rosário existia uma lagoa de águas fétidas, a "Pavuna” (Lagoa Negra), a qual Gomes Freire ordenou aterrar e arruar. O engenheiro militar José Fernandes Pinto Alpoim procedeu às obras, tendo feito projeto de uma grande praça onde seria construída a nova Igreja da Sé do Rio de Janeiro. Isso foi feito em 1742.
Bobadela iniciou o novo templo ainda em 1745, mas outras prioridades levaram-no a desviar recursos da igreja para reforço de fortalezas. Alpoim projetou uma grande igreja de três naves, mas as obras arrastaram-se até 1795, quando foram interrompidas pelo Vice-Rei D. José Luís de Castro, Conde de Rezende, quando já estavam bem adiantadas. Nunca mais foram retomadas. D. João, quando chegou ao Brasil em 1808, não pensou nem em aproveitar o que já estava pronto. Em 1812, autorizou seu cabeleireiro, Fernando José de Almeida, a retirar pedras da construção para erguer o terceiro teatro da cidade, o Real Teatro São João, inaugurado a 12 de outubro de 1813 no "Campo da Lampadosa", atual Praça Tiradentes.
Uma parte posterior da Sé inacabada, por sua vez, seria convertida em escola militar a partir de 1812. Essa escola cresceria em importância após a independência, tendo D. Pedro I designado seu arquiteto particular, Pedro José Pezerat, para projetar um edifício decente aproveitando ao máximo o que já estava construído. As obras duraram de 1827 a 1831, resultando num sóbrio edifício neoclássico em pedra e cal, com dois pavimentos, encimados por um frontão triangular. Em 1873 D. Pedro II transferiu a escola militar para a Praia Vermelha, passando a funcionar no prédio do Largo de São Francisco a "Escola Politécnica", berço dos grandes engenheiros nacionais. Em 1906, com a expansão das aulas, ganhou mais um andar e novo frontão clássico com bela colunata monumental. Quando se tornou a Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil, em 1948, ganhou o quarto pavimento. Hoje, com a escola de engenharia transferida para a Ilha do Fundão, no velho prédio funciona o IFICS - Instituto de Filosofia e Ciências Sociais da Universidade Federal do Rio de Janeiro.
Local de grande circulação era o Largo de São Francisco ponto de parada das Gôndolas da Companhia Fluminense, transporte coletivo surgido em meados do século XIX, antepassado de nossas modernas "vans". Transportavam doze pessoas cada, e era, basicamente, uma carrimpana puxada por duas bestas. Em fins do século XIX, surgiu na esquina do Largo com rua do Ouvidor o disputado Café Java, de longa vida na história da boemia carioca. Na mesma ocasião, surgiu na esquina de rua Ramalho Ortigão o magazine “Parc Royal, fundado pelo comendador português Ramalho Ortigão e que foi nossa primeira loja de departamentos da cidade, de longa existência, só terminando seus dias consumida por grande incêndio em 1943. Foi a primeira casa comercial a possuir escadas rolantes no Brasil”.
O Largo de São Francisco foi aberto no Governo de Gomes Freire (1735-1762), com o nome de Largo Real da Sé, para nele abrigar uma nova catedral, pois a Igreja de São Sebastião do Morro do Castelo, já se encontrava em ruínas e não comportava mais o numeroso Cabido. As obras foram iniciadas em 1749, paralisadas em 1752, reiniciadas para sofrer nova interrupção com a morte de Gomes Freire. Em 1808, com a chegada de D. João, como as obras ainda não estavam concluídas, seu arcabouço foi utilizado para construir um prédio para a Academia Militar e nunca mais se pensou em construir aí a Catedral.
Se Gomes Freire não conseguiu erguer a Igreja no Largo da Sé, a poucos passos dela foi erguida outra Igreja, por Frei Antonio do Desterro, devoto de São Francisco de Paula, que lançou a pedra fundamental de uma pequena ermida em 1759, substituída, em 1865, pelo templo que existe até hoje e que é considerado um dos mais belo Estilo Rococó do Brasil, seu altar principal é de autoria de Antonio Pádua e Castro e Mestre Valentim. Deve a Igreja muito de seu esplendor ao armador João Siqueira, que ajudava às escondidas, depositando para ela à noite tudo quanto ganhava. Nesta Igreja foi rezada, em 1896, a Missa de Corpo Presente pela alma do grande músico brasileiro Carlos Gomes.
O Largo São Francisco em 1875 tinha um jardim em frente ao prédio da Escola Politécnica, circundando a Estátua de José Bonifácio, este jardim logo depois foi desfeito. A estátua que ainda hoje existe foi inaugurada em 1872 e foi obra do escultor francês Luiz Rochet, em comemoração ao Cinqüentenário da Independência, numa solenidade que contou com a presença de D. Pedro II. Do lado esquerdo ficam os prédios da Rua do Teatro.
O prédio da antiga Escola Politécnica começou a ser construído em 1749. A Real Academia Militar instalou-se no prédio em 1811, denominada Escola Militar a partir de 1842. Depois vieram suas sucessoras: a Escola Militar precursora do Instituto Militar de Engenharia; a Escola Central; as Escolas Politécnicas, fundadas em 1862, que foi um centro de altos estudos e precursora da atual Academia Brasileira de Ciências; a Escola Nacional de Engenharia da Universidade do Brasil e a Escola de Engenharia da Universidade Federal do Rio de Janeiro, que nele permaneceu até 1965, quando se mudou para a Cidade Universitária na Ilha do Fundão. Foi chamado pelo historiador Mario Barata, de: "Berço da Engenharia Brasileira". Foi o primeiro prédio do país a ser construído especialmente para abrigar uma instituição de ensino, já que as escolas e faculdades contemporâneas, foram todas instaladas em prédios existentes ou adaptadas.
O Largo São Bento tem sua história diretamente ligada à história da cidade: ali estava instalada a taba do cacique Tibiriçá, que demarcava o limite do povoado que começava a se formar. A localização era estratégica: Tibiriçá, sogro de João Ramalha, cuidava da segurança daqueles amigos do genro que acabavam de chegar.
A taba deu lugar a um largo, onde, em 1.598, foi construída uma capela em homenagem a Nossa Senhora de Montserrat. Durou pouco: em 1.600 começava a instalação do Mosteiro de São Bento, aproveitando a vasta área pertencente aos beneditinos - toda a extensão da Florêncio de Abreu e a avenida São João, chegando até à rua Anhangabaú. A igreja ganhou o nome de Nossa Senhora da Assunção - e este é o nome dela até hoje, embora seja mais conhecida como a Igreja de São Bento. Em 1.650, Fernão Dias, o "descobridor das esmeraldas", doou grande soma para reforma e ampliação do mosteiro - por isso seus restos mortais foram enterrados ali. Segundo o historiador Afonso de Taunay, na reforma realizada no mosteiro, em 1.914, foram encontrados "tecido do hábito com que foi enterrado, melenas ruivas, uma tíbia enorme e sua funda de ferro".
Em 1.864, o largo ganhou um chafariz projetado por um jardineiro francês, Fourchon, responsável também por um jardim cercado por grades, conforme os modelos europeus, com grama e árvores. A reurbanização tem um motivo forte: os dois maiores hotéis da cidade - o D'Oeste e o Miragliano estão instalados no largo e o movimento de pessoas era intenso. Jardim e chafariz desaparecem em 1.910, junto com o velho mosteiro e a igreja, para dar lugar a uma construção maior, projetada pelo alemão Richard Berndl. Os grandes prédios em torno da praça começam a aparecer a partir de 1.935.
A última transformação do Lago São Bento veio com o metrô, durante a década de 70. O local foi transformado em canteiro de obras, cercado por tapumes, casas comerciais tiveram de ser desativadas. Durante algum tempo, foi um local evitado, devido às dificuldades de locomoção.

Vale do Anhangabaú
 



Localizado no centro, entre os Viadutos do Chá e Santa Ifigênia, reúne o prédio da Prefeitura de São Paulo, o Teatro Municipal, a Escola Municipal de Balé, o Conservatório Dramático e Musical de São Paulo e um campus universitário e é por grandes edifícios.
O nome Anhangabaú é indígena e significa em tupi, o rio ou água do mau espírito. A história mais provável é que tenha sido batizado assim por conta de algum malefício feito pelos bandeirantes aos índios nas imediações desse rio, que hoje passa sob o asfalto no vale.
No século XVII, as pessoas usavam a água do rio para lavar as roupas e objetos e até mesmo tomar banho. Até o ano 1822 a região era apenas uma chácara de propriedades do Barão de Itapetininga, onde os moradores vendiam chá e agrião. Para chegar ao outro lado do morro era preciso atravessar a Ponte Lorena, que em 1855 se transformou na Rua Formosa.
A urbanização só veio a partir do projeto de construção do Viaduto do Chá, em 1877, que resultou na desapropriação das chácaras que ficavam ali.
Hoje o centro é um lugar de grande agitação e cresceu tanto quanto a cidade. Devido a extensão, muitas manifestações culturais ocorrem nesse lugar. A mais significativa foi o comício das Diretas já em 16 de abril de 1984. Cerca de 1,5 milhões de pessoas se reuniu para o maior comício público da história brasileira.
Atualmente o Vale do Anhangabaú recebe eventos diversificados, incluindo muitas das atrações da Virada Cultural, maratona paulistana de 24 horas de cultura pelos quatro cantos da cidade.
 
Praça da Sé
 
 
Ao lado esquerdo de quem entra na Catedral, ficava o Cine Teatro Santa Helena, prédio de uso comercial com o cine-teatro no térreo. Projeto do Arquiteto Italiano Corberi teve suas obras iniciadas em 1922 e concluídas em 1925. Por volta de 1933 sediou ateliê dos pintores Francisco Rebolo, Alfredo Volpi, Aldo Bonadei e muitos outros. Sediou também uma célula do Partido Comunista, que foi invadida pela polícia do Estado Novo. O Cine Santa Helena, já sem ser teatro, em sua decadência, no início da década de 60, continuava com sua imponência arquitetônica e sua beleza interior.
Do outro lado da praça, na esquina com a Rua Barão de Paranapiacaba, ficava e fica até hoje o Bar e Pastelaria Modelo.

Praça da Sé em 1958, em primeiro plano o edifício que foi demolido para construção do Wilson Mendes Caldeira em meados dos anos 60, edifício moderno com fachada envidraçada que sediava escritórios e o restaurante "Juca Pato" no térreo, que ficava aberto a noite toda, numa época em que podia-se ir ao cinema no centro na sessão da meia noite, sair dele, tomar um lanche e voltar de ônibus por volta das 3:00 horas, sim havia ônibus a noite toda, nas linhas principais geralmente de hora em hora ou a cada meia hora. Foi demolido pouco mais de dez anos depois em decorrência das obras do metrô. Sua demolição foi por implosão, sendo o primeiro edifício no Brasil demolido por este método.
Interior do Cine Teatro Santa Helena, na Praça da Sé, década de 50.
A foto é da praça Clóvis Bevilácqua em 1956, nos anos seguintes transformou-se em um imenso terminal de ônibus, ao fundo à esquerda o terminal dos bondes com as linhas 7-Penha, 11-Bresser, 24-Belém. No lado esquerdo entre esta praça e a Praça da Sé ficavam vários edifícios, dentre eles o Cine Teatro Santa Helena e o Wilson Mendes Caldeira.
Para se obter condução rumo ao Jabaquara, a única opção era o bonde na Praça João Mendes, com as linhas 27-Vila Mariana, 23-Domingos de Morais, depois rebatizada para Praça da Árvore e 66-São Judas e também a linha 101-Santo Amaro e na mesma praça em frente ao fórum saiam as linhas 4-Ipiranga, 20-Fabrica, 21-Heliópolis, 22-Cambucí e 32 Vila Prudente.


Os bondes eram abertos e tinham um reboque sem motor, ás 18:00 horas partiam lotados com muita gente pendurada no estribo.
Praça da Sé em 1938: A catedral estava em construção, o centro da praça era um imenso estacionamento, como todo e qualquer espaço no centro naquela época. Iniciava-se a Segunda Guerra Mundial que durou até 1945. Havia racionamento de gasolina e os carros rodavam com um equipamento que permitia movimentá-los com carvão, este equipamento chamava-se gasogênio e era um cilindro gigantesco adaptado na traseira de carros, ônibus e caminhões.
Praça da Sé em 1916: a rua à esquerda é a 15 de novembro e à direita é a Boa Vista, em direção ao Páteo do Colégio, local onde em 25 de janeiro de 1554, o Padre Manoel de Paiva, assistido por José de Anchieta, celebrou a primeira missa no então "Real Colégio de Piratininga", dando origem assim a esta cidade.
No lado direito ao bonde estacionado, que provavelmente era da Linha Santo Amaro, ficavam, como se pode ver, as carroças e charretes que eram os veículos mais usuais na cidade, os automóveis se contavam nos dedos nessa época. A charrete era o taxi de hoje e a carroça equivalia a uma combi usada no transporte de pequenas cargas. A operação dos bondes era feita pela Light até 1947, quando então foi fundada a CMTC que passou a operar os transportes de bondes e ônibus na cidade.
Hoje em dia pode parecer estranho, mas naquela época podia-se alugar um bonde para um casamento, batizado ou até funerais, bem como podia-se alugar também um bonde para transporte de materiais de construção ou qualquer outra carga, claro que tudo isto era possível desde que os destinos ficassem ao longo dos trilhos.



Pátio do Colégio

O Pátio do Colégio é o marco inicial no nascimento da cidade de São Paulo. O local, no alto de uma colina entre os rios Tamanduatei e Anhagabaú , foi o escolhido para iniciar a catequização dos indígenas.
Em 25 de janeiro 1554 foi realizada em suas dependências uma cabana coberta de folhas de palmeira ou de sapê de cerca de 90 m², ou, como descrita por Anchieta, de 10 por 14 passos craveiros (passo craveiro era uma medida linear portuguesa) - a missa que oficializou o nascimento do colégio jesuíta. Em 1556 o padre Afonso Brás, precursor da arquitetura brasileira, foi o responsável pela ampliação da construção original, que recebeu oito cubículos para servir de residência aos jesuítas. Brigas entre os colonos e religiosos culminaram na expulsão dos jesuítas do local em 1640, para onde só retornariam treze anos mais tarde. Na segunda metade do século XVII é erigida a terceira edificação, de taipa de pilão.
O Pátio do Colégio foi sede do governo paulista entre os anos de 1765 e 1908, após a apropriação do local pelo Estado, servindo como Palácio dos Governadores, devido à expulsão dos jesuítas de terras portuguesas, determinada pelo Marquês de Pombal em 1759.
O antigo casarão colonial foi completamente descaracterizado por profundas reformas durante todo esse período, sobretudo no último quartel do século XIX.
Há fragmentos de uma parede do antigo colégio dos jesuítas na edificação atual, que procura simular as originais seis centristas, visto que em 1896 a igreja foi demolida e o Palácio dos Governadores foi derrubado por volta de 1954, sendo inaugurado o conjunto no formato atual em 1979. Abriga o Museu Anchieta.



O Pátio do Colégio hoje




O Pátio do Colégio é administrado pela Companhia de Jesus. Seu complexo abriga diversas atividades culturais e religiosas. Abriga um museu, a Igreja, uma biblioteca temática e projetos sociais
Atividades religiosas
• Missas: São celebradas missas diárias na Igreja, ao meio dia. Aos domingos, a missa é celebrada às 10:00 horas.
• Bênção das Rosas: A Bênção das Rosas é uma solenidade que foi introduzida pelos jesuítas no Brasil na solenidade que criou a Congregação de Nossa Senhora do Rosário na Vila de Piratininga em 1583. As rosas foram trazidas para o Brasil pelo Padre Anchieta 1560 e 1570.
• Retiros: A casa promove retiros na linha dos exercícios espirituais inacianos .
• Casamentos: A igreja do Pátio do Colégio também realiza celebrações matrimoniais.
• Cursos: Cursos de temática religiosa são oferecidos ao público.

Atividades culturais
• Concertos: a casa mantém uma programação de concertos com orquestras e corais .
• Vem pro Pátio no Domingo: Todo terceiro domingo do mês às 11 horas é oferecido atividades culturais gratuitas. O público adulto pode apreciar concertos e apresentações de grupos folclóricos, já as crianças participam de uma série de oficinas de arte e história, teatro de fantoche, caça ao tesouro etc.
• Museu: O museu possui um acervo de arte sacra e diferentes suportes da memória, como iconografia a inédita, textos explicativos, mapas e maquete sobre a história do Pátio do Colégio e a cidade de São Paulo.
• Biblioteca Padre Antônio Vieira: A biblioteca é especializada em história do Brasil e da Companhia de Jesus. Possui seis mil títulos catalogados e mais sete mil em catalogação.



Considerações Finais

Entendemos que este trabalho de campo apresenta inovações consideráveis para a prática da pesquisa, tendo em vista que nos possibilita vivenciar na prática tudo o que já estudamos e ouvimos antes na sala de aula; Desta forma, compreendemos que o trabalho que aqui descrevemos aponta para uma perspectiva multidisciplinar, ao congregar os estudos da história, arqueologia no âmbito da memória institucional, na medida em que estes enfoques colaboram para a criação de um programa de memória que prioriza o patrimônio Brasileiro.
Então percebemos o quanto o trabalho de campo é um estudo importante e não descartando a importância das aulas expositivas e dos textos que são a base de aprendizado do aluno, mas é uma forma eficaz de memorização do meio estudado. O estudo nos permite explorar, conhecer e ver que o espaço vive em constante transformação e que as vivencias e as reflexões espaciais influenciam sociedade a todo o momento. Além de tudo defendemos a memória de São Paulo.


Desenvolvimento


Realizamos o estudo do meio na Praça da Sé, localizado no centro de São Paulo. Está associada pela igreja ou catedral, por arquitetura e prédios antigos.
É também conhecida como Largo da Sé, desenvolveu-se a partir da construção durante o período colonial da Igreja Matriz do município. A praça passou por várias reformas e manteve-se até a segunda metade do século.
Aos finais de semana acontece na Praça a feira do rolo, onde as pessoas trocam ou vendem acessórios usados. Também encontramos a estátua de José Anchieta, onde algumas pessoas protestam falando com ela. Durante a tarde, algumas pessoas ficam pregando e durante a noite torna-se mais perigoso e todo cuidado é pouco devido o número de furtos.
José Anchieta tinha 18 anos quando veio de Portugal para o Brasil, chegou no momento difícil e os índios foram os primeiros a acompanhá-lo.
O Pátio do Colégio é um espaço público e da justiça, próximo ao Pátio tem um e spaço onde era a casa da Marques de Pombal e de Jose de Anchieta.
O antigo casarão colonial foi completamente descaracterizado por profundas reformas durante todo o período colonial. Também foi a sede do governo paulista entre os anos de 1765 e 1908, após a apropriação do local pelo Estado, servindo como Palácio dos Governadores, devido à expulsão dos jesuítas de terras portuguesas.
Visitamos o museu Anchieta e fomos orientados por um senhor que vestia os trajes de Jose de Anchieta que nos explicou o que ocorreu durante aquela época.
A visita começa por uma sala que havia alguns mapas que mostram a evolução da  cidade e contam sobre a chegada dos jesuítas na cidade e algumas estátuas de Anchieta. Uma grande maquete representa o Planalto de Piratininga (atual cidade de São Paulo) e indica os lugares onde hoje existem avenidas e grandes construções.
Havia também uma parede muita antiga com umas grafias e uma placa informando que o Papa João Paulo II celebrou a missa em honra de Jose Anchieta.
Voltamos à explicação do professor, que informou que os primeiros a ocuparem o pátio do colégio foram os Jesuítas.
O primeiro momento histórico é caracterizado na época colonial com o ponto de passagem das tropas de Minas Gerais. No século XVIII a cidade ganhou importância econômica e a elite começou a ganhar destaque. No século XIX temos uma nova formação de elite aristocrata e industrial que fez o começo das obras e as arquiteturas com estilo Europeu.
No final do século XIX começou a surgir as indústrias a Santa Efigênia. No terceiro momento quando recebemos as industrias começa-se a desmatação das áreas e as demolições de casas para que fossem construídas ruas.
Na rua XV de Novembro até o século XX era a sede dos bancos que foi hoje transferido para a Avenida Paulista. Em 1554 foi inaugurado o colégio que antigamente era uma cabana.
Foi em 9 de julho de 1562 que a nascente São Paulo dos Campos de Piratininga alçada à condição de vila apenas dois anos antes – resistiu ao ataque feroz de uma coligação de nações indígenas (carijós, Guaianás, Guarulhos e tupiniquins rebeldes) contra suas frágeis defesas e paliçadas incipientes.
Nessa época Padre Jose de Anchieta foge para Ubatuba e catequiza as pessoas que lá moram. Os índios por ver que ele fugiu começaram a não segui-lo.
O largo de São Bento junto com Largo de São Francisco ao se encontrarem no Pátio do Colégio formam juntos um triangulo.
Com a construção do Viaduto do Chá e o da Santa Efigênia que ocorreu por volta de 1986 a 1990, juntos contribuíram para o crescimento da cidade nova.
No Pátio do colégio onde atrás é conhecido como ladeira do Porto Geral antigamente tinha um porto, as ruas que estão perto eram estreitas, pois passavam bondes no local. Por isso que elas são estreitas e os carros não podem passar. Na rua São Bento tem o primeiro arranha-céu que foi construído em 1929 e é conhecido como Edifício Martinete.
No terceiro ponto do estudo do meio passamos pela rua São Francisco que tem a igreja que foi construída em 1842 com a forma da época colonial, perto do local há a faculdade de direito, um lugar ainda hoje sinônimo de cultura.
No século XIX surgiu tudo o que tem nas proximidades do teatro Municipal. No início do século XX aconteceram mudanças como a do Teatro Municipal, a rua Barão de Itapetininga era conhecida naquela época, pois tinha muitas lojas e cafés mais ricos. Já hoje é um lugar conhecido pelas agências de emprego que têm.
Na Avenida Paulista tinha o cine, casas cinematográficas eram majestosas. Era um lugar que a elite freqüentava. No largo do Paissandu a elite também usava para passear e até investiam para cada vez melhorar o local colocando bancos, cafés, etc.
Foi no Teatro Municipal que aconteceu a Semana da Arte Moderna, em São Paulo.

Nenhum comentário:

Postar um comentário